Tuesday, April 19, 2016

Uma poesia de Alfredo Luna

Como los árboles, no podemos huir                                             
Alfredo Luna

ese tiempo, cuando tu cuerpo era
una tempestad espléndida de proezas fabulosas,
no pude resistir la tentación de mirar el universo
con ojos de árbol y nube: me colma
la embriaguez de esos días demorados.

yo, diosa en trance, persisto
implorando pan y socorro
Tú, a lo lejos, eres la parte más sombría de mi fe.

COMO AS ÁRVORES, NÃO PODEMOS FUGIR

Esse tempo, quando teu corpo era
uma tempestade esplendida de proezas fabulosas,
não pude resistir à tentação de olhar o universo
com os olhos de árvore e nuvem: me subjuga
a embriaguez desses dias demorados.

eu, deusa em transe, persisto
implorando pão e socorro
Tu, distante, és a parte mais sombria de minha fé.


Ilustração: ultradownloads.com.br

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